O regresso de ArdinaSilva ao "Ciberespaço" directamente do "MetroEspaço"
Caríssimos leitores:
É bem verdade que este vosso prezado Ardina tem andando desleixado no que à "Cibernética" diz respeito, pelo que desde já vos peço as mais sinceras desculpas. Não é falta de vontade, mas sim, falta de TEMPO.
Completou ontem um mês desde que ao descer a Av. de Liberdade, o impulso foi mais forte e se formou uma cadeia de eventos que desembocou num túnel... do Metro. No dia de hoje cumpriram-se 17 dias de labutação (que significa: trabalho árduo, pesado e penoso, mas também trabalho efectuado com esforço e preserverança).
Cumpre então referir aqui quais as estratégias de ArdinaSilva para atenuar a aspereza do trabalho.
Em primeiro lugar, a distribuição de um item gratuito é sem dúvida menos complicada que a VENDA de um qualquer artigo (talvez não se aplique a bens indispensáveis como por exemplo: Ar(es) Condicionados no Verão, artigos para aquecer a casa no Inverno-desde o tradicional calorífero a óleo passando pela instalação de um sistema de Aquecimento Central), entre outros. Além do mais, quem distribui um artigo gratuito tem sempre que lutar contra a resistência imposta pelo adagiário popular - "A cavalo dado, não se olha o dente". É verdade, sim senhores, que há muitos utilizadores dos transportes públicos que ainda olham com desconfiança para um jornal gratuito. E se gratuito é o Jornal, o meu tempo não o é, e, apesar de NÃO ESTAR A "VENDER" NADA, AO ASSEGURAR-ME DA EFICÁCIA DO TRABALHO ESTOU A "COMPRAR" O MEU TEMPO!
Houve então que encontrar formas do acto de distribuição ser por si só uma forma de cativar os eventuais leitores (quanto aos vários tipos de leitor dissertarei noutra ocasião).
Imaginem este vosso ardina a limitar-se a ficar prostrado numa esquina no cimo das escadas da entrada do metro a esticar o braço. O resultado seria que a maioria dos jornais acabariam irremediavelmente nas minhas mãos porque áquela hora da manhã muitas pessoas não têm o sentido da Visão suficientemente apurado para observar as letras do meu Boné e Kispo em que se lê: "Diário Desportivo". Faço por isso questão de dizer/cantar/"ardinar" no mínimo: "Bom dia, Diário Desportivo!!!", assim a minha consciência fica tranquila porque as pessoas sabem ao que vão. Ocasiões houve em que certas e determinadas pessoas (não vou citar nomes para manter o seu anonimato!) pegaram no jornal e depois disseram:
"Ah! É desportivo! Mas eu não gosto de desporto!"
Eu podia ter a atitude: "E o que tenho eu a ver com isso? Pegou no jornalinho, não pegou?"
Mas não, eu sorrio e digo: "Então devolva-mo cá. Também não paga por isso!" - Esta tirada já me valeu vários sorrisos e algumas gargalhadas (e olhem que não é fácil, atendendo a algumas carrancas matinais).
A propósito de carrancas, outra função fundamental do Ardina é, no meu entender, levar boa disposição aos que passam, por isso um dos meus lemas é:
"Sorri, mesmo que não te sorriam!" (pode também ler-se: "Mesmo que não te aliviem a carga de 200 jornais que tens a fazer peso no teu braço esquerdo e a aumentar a tua já de si proeminente cifose/escoliose e lordose).
Outra máxima é: "Uma pessoa, um potencial leitor!". Bem sei que são muitos os que de nós não aceitam um Diário por ele ser desportivo (para o português DESPORTIVO=ESCÂNDALOS DO FUTEBOL NACIONAL, o que não foge muito da realidade dos restantes periódicos). No entanto, se folhearem, mesmo que apressadamente as páginas do jornal que distribuo poderão ler variadíssimas notícias sobre várias modalidades - Xadrez, Andebol, Voleibol, Desportos Motorizados, Golfe, Mushing, Bilhar, Tiro à Bala,Ciclismo, Cricket, e.o. - Tudo isto na edição de hoje (10 das 24 páginas do jornal - Cerca de 40% dedicado a outras modalidades que não o futebol, não me parece nada mal).
Outra estratégia consiste na leitura do jornal antes (ou nas pausas) da distribuição para do seu conteúdo retirar preciosos slogans como: "Brilharete de Portugal na Taça Europeia de Tiro à Bala!" - sim, porque um dos chamamentos mais eficazes é, sem grande espanto meu, o apelo ao orgulho nos/pelos compatriotas. Um exemplo: Quando Hélder Rodrigues (para quem não sabe é um piloto de motas) venceu uma etapa no Dakar, utilizei o seguinte refrão:
"Vitória de Hélder Rodrigues no Dakar! Português vence etapa de motos no Dakar!"
Resultado: Os jornais voavam das minhas mãos a velocidade superior a 3 por segundo.
Muito mais haveria para contar, mas fica para o próximo número de Ardinices, com mais imagens, desta vez, vestido a preceito.
Pregões Ardínicos
É bem verdade que este vosso prezado Ardina tem andando desleixado no que à "Cibernética" diz respeito, pelo que desde já vos peço as mais sinceras desculpas. Não é falta de vontade, mas sim, falta de TEMPO.
Completou ontem um mês desde que ao descer a Av. de Liberdade, o impulso foi mais forte e se formou uma cadeia de eventos que desembocou num túnel... do Metro. No dia de hoje cumpriram-se 17 dias de labutação (que significa: trabalho árduo, pesado e penoso, mas também trabalho efectuado com esforço e preserverança).
Cumpre então referir aqui quais as estratégias de ArdinaSilva para atenuar a aspereza do trabalho.
Em primeiro lugar, a distribuição de um item gratuito é sem dúvida menos complicada que a VENDA de um qualquer artigo (talvez não se aplique a bens indispensáveis como por exemplo: Ar(es) Condicionados no Verão, artigos para aquecer a casa no Inverno-desde o tradicional calorífero a óleo passando pela instalação de um sistema de Aquecimento Central), entre outros. Além do mais, quem distribui um artigo gratuito tem sempre que lutar contra a resistência imposta pelo adagiário popular - "A cavalo dado, não se olha o dente". É verdade, sim senhores, que há muitos utilizadores dos transportes públicos que ainda olham com desconfiança para um jornal gratuito. E se gratuito é o Jornal, o meu tempo não o é, e, apesar de NÃO ESTAR A "VENDER" NADA, AO ASSEGURAR-ME DA EFICÁCIA DO TRABALHO ESTOU A "COMPRAR" O MEU TEMPO!
Houve então que encontrar formas do acto de distribuição ser por si só uma forma de cativar os eventuais leitores (quanto aos vários tipos de leitor dissertarei noutra ocasião).
Imaginem este vosso ardina a limitar-se a ficar prostrado numa esquina no cimo das escadas da entrada do metro a esticar o braço. O resultado seria que a maioria dos jornais acabariam irremediavelmente nas minhas mãos porque áquela hora da manhã muitas pessoas não têm o sentido da Visão suficientemente apurado para observar as letras do meu Boné e Kispo em que se lê: "Diário Desportivo". Faço por isso questão de dizer/cantar/"ardinar" no mínimo: "Bom dia, Diário Desportivo!!!", assim a minha consciência fica tranquila porque as pessoas sabem ao que vão. Ocasiões houve em que certas e determinadas pessoas (não vou citar nomes para manter o seu anonimato!) pegaram no jornal e depois disseram:
"Ah! É desportivo! Mas eu não gosto de desporto!"
Eu podia ter a atitude: "E o que tenho eu a ver com isso? Pegou no jornalinho, não pegou?"
Mas não, eu sorrio e digo: "Então devolva-mo cá. Também não paga por isso!" - Esta tirada já me valeu vários sorrisos e algumas gargalhadas (e olhem que não é fácil, atendendo a algumas carrancas matinais).
A propósito de carrancas, outra função fundamental do Ardina é, no meu entender, levar boa disposição aos que passam, por isso um dos meus lemas é:
"Sorri, mesmo que não te sorriam!" (pode também ler-se: "Mesmo que não te aliviem a carga de 200 jornais que tens a fazer peso no teu braço esquerdo e a aumentar a tua já de si proeminente cifose/escoliose e lordose).
Outra máxima é: "Uma pessoa, um potencial leitor!". Bem sei que são muitos os que de nós não aceitam um Diário por ele ser desportivo (para o português DESPORTIVO=ESCÂNDALOS DO FUTEBOL NACIONAL, o que não foge muito da realidade dos restantes periódicos). No entanto, se folhearem, mesmo que apressadamente as páginas do jornal que distribuo poderão ler variadíssimas notícias sobre várias modalidades - Xadrez, Andebol, Voleibol, Desportos Motorizados, Golfe, Mushing, Bilhar, Tiro à Bala,Ciclismo, Cricket, e.o. - Tudo isto na edição de hoje (10 das 24 páginas do jornal - Cerca de 40% dedicado a outras modalidades que não o futebol, não me parece nada mal).
Outra estratégia consiste na leitura do jornal antes (ou nas pausas) da distribuição para do seu conteúdo retirar preciosos slogans como: "Brilharete de Portugal na Taça Europeia de Tiro à Bala!" - sim, porque um dos chamamentos mais eficazes é, sem grande espanto meu, o apelo ao orgulho nos/pelos compatriotas. Um exemplo: Quando Hélder Rodrigues (para quem não sabe é um piloto de motas) venceu uma etapa no Dakar, utilizei o seguinte refrão:
"Vitória de Hélder Rodrigues no Dakar! Português vence etapa de motos no Dakar!"
Resultado: Os jornais voavam das minhas mãos a velocidade superior a 3 por segundo.
Muito mais haveria para contar, mas fica para o próximo número de Ardinices, com mais imagens, desta vez, vestido a preceito.
Pregões Ardínicos
3 Comments:
Pregões ardinicos:
- É mesmo grátis...Diário desportivo....
- Sinta-se activoooo... lendo o Diário Desportivoooo...
- Fique um leitor cativooo... do Diário Desportivooo...
As linhas do ArdinaSilva foram lidas ás primeiras horas de um auroracibernética que agora começou...em bule de prata a transbordar de luz. Variações dessas madrugadas cantadas em jeito familiar aquecem os sentidos de quem passa e de quem as recebe. desejo te que te devolvam anúncios de boas NOVAS
...........O...........continua hugo......
o que eu estava procurando, obrigado
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